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AVISO LEGAL e o Que são Doenças Raras

✔ Doenças Raras Doem® - A palavra doença é derivada do latim dolens, ēntis no sentido de que se aflige, que causa dor, padecimento. É o distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo e está associado a sinais e sintomas específicos.

As informações disponibilizadas nesta página devem ser utilizadas apenas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.

As DRs - Doenças Raras - são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição.
 
O conceito de DR, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde, são doenças que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1.3 para cada 2 mil pessoas.
 
Existem de seis a oito mil tipos de Doenças Raras, em que 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade; 75% delas afetam crianças e 80% têm origem genética. Algumas dessas DRs se manifestam a partir de infecções bacterianas ou causas virais, alérgicas e ambientais, ou são degenerativas e proliferativas.

DTNs - Tracoma

DTNs - Tracoma

Tracoma é uma doença inflamatória dos olhos, crônica e recidivante, que afeta a córnea e a conjuntiva, provocada pela bactéria Chlamydia Trachomatis, sorotipos A, B, Ba e C. Esse micro-organismo é responsável também por outros quadros infecciosos, como a conjuntivite de inclusão (sorotipos D e K) e algumas doenças sexualmente transmissíveis.

A transmissão pode ocorrer sempre que houver lesões ativas na conjuntiva pelo contato direto entre as pessoas, ou por contato indireto com mãos ou objetos contaminados (toalhas, lenços, produtos de maquiagem, etc.). Alguns gêneros de moscas, especialmente as domésticas e as conhecidas como lambe-olhos, podem transmitir a bactéria para uma pessoa sem a enfermidade, mecanicamente, se pousarem sobre olhos infectados de um doente.

Crianças, mesmo as assintomáticas, e os portadores de infecção ativa representam o principal reservatório dessa bactéria.

Histórico

Tracoma não existia nas Américas. Os focos da doença surgiram no Brasil em dois momentos e lugares diferentes: no Nordeste, durante a colonização portuguesa e, em meados do século 19, trazidos pelos imigrantes europeus que se dirigiram para o Sul e o Sudeste. Atualmente, apesar das medidas de controle, o Tracoma é considerado uma enfermidade endêmica em grande parte do território nacional.

Sinais e sintomas

O período de incubação varia entre cinco e doze dias.

Nas fases iniciais, quando os sinais se manifestam, o Tracoma assume a forma de uma ceratoconjuntivite folicular bilateral crônica com hiperplasia papilar (papilas aumentadas).

Os principais sintomas são sensação de corpo estranho nos olhos, prurido (coceira), lacrimejamento, irritação, ardor, secreção mucopurulenta, hiperemia (olhos vermelhos) e edema palpebral (inchaço).

A repetição das infecções provoca cicatrizes especialmente na conjuntiva que reveste a pálpebra superior, que a deformam. A evolução do quadro é marcada por complicações como o entrópio (margem da pálpebra voltada para dentro do olho), a triquíase (inversão dos cílios que tocam o globo ocular), a opacificação da córnea e a obstrução lacrimal.

O atrito provocado por essas deformações pode produzir úlceras na córnea responsáveis pela perda progressiva da visão e cegueira.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico baseado nos sinais e sintomas. Deve ser levado em conta também se os locais onde vivem os pacientes são considerados áreas de risco para a doença.

Existem, no entanto, alguns exames laboratoriais úteis para identificar o agente infeccioso. Mais do que estabelecer o diagnóstico diferencial, porém, eles são importantes para orientar o tratamento e, quando necessário, para implementar as medidas epidemiológicas na comunidade para evitar que novos casos da doença ocorram.

Tratamento

O tratamento com antibióticos (tetraciclina, eritromicina, azitromicina, ou sulfa) de uso local (colírios e pomadas oftálmicas), ou por via oral, deve ser introduzido tão logo tenha sido feito o diagnóstico clínico, antes mesmo de saírem os resultados dos exames laboratoriais.

Sob nenhum pretexto, o acompanhamento médico pode ser suspenso sem autorização expressa do profissional que acompanha o caso. Ele deve ser mantido durante a fase ativa da doença e depois periodicamente até que seja constatada a cura definitiva do tracoma.

Tais cuidados são indispensáveis por dois motivos: 1) evitar as recorrências que podem levar à cegueira e 2) controlar/interromper a  cadeia de transmissão da bactéria. Nesse sentido, as medidas profiláticas devem estender-se a todas as pessoas que entraram em contato com o portador da enfermidade, na própria casa ou nos ambientes que costumam frequentar.

Recomendações

* Lave sempre as mãos com água e sabão;

* Estimule as crianças a cuidar da higiene pessoal e do lugar onde vivem;

* Saiba que objetos de uso pessoal, como material escolar e toalhas, por exemplo, podem ser veículos de transmissão da bactéria;

* Não se descuide das consultas médicas que devem ser realizadas a cada seis meses até ser determinada a cura definitiva da doença. O principal objetivo desse acompanhamento é evitar as recidivas da infecção que podem levar à cegueira.


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DTNs - Úlcera de Buruli - Infecção por Mycobacterium Ulcerans

DTNs - Úlcera de Buruli - Infecção por Mycobacterium Ulcerans



UBÚlcera de Buruli, uma doença infecciosa causada pela Mycobacterium Ulcerans, é uma das principais doenças tropicais negligenciadas. É a terceira micobacteriose em prevalência, após a hanseníase e a tuberculose. A Mycobacterium Ulcerans é capaz de produzir micolactona, uma toxina macrolídea imunomoduladora que causa necrose tecidual e leva à destruição da pele e dos tecidos moles, com a formação de grandes úlceras que acometem, não raro, as pernas ou os braços. A apresentação clínica de úlcera, em geral, está relacionada à demora na procura do atendimento médico e à falta de tratamento adequado. Pacientes não tratados precocemente sofrem, muitas vezes, a longo prazo, de deficiências funcionais, com restrição de movimento articular que limita sua capacidade de desenvolver suas atividades diárias e delas participar. O diagnóstico precoce e o tratamento específico para UB, associados à prática de intervenções que previnem incapacidades, são fundamentais para se obter um resultado de tratamento satisfatório. Quando necessário, cirurgia associada à terapia antimicrobiana é o tratamento recomendado e, quando há lesões extensas e complicações, o paciente pode precisar de longos períodos de internação, com graves implicações socioeconômicas e psicossociais.


A UB tem sido relatada em mais de 30 países, principalmente, nos que têm climas tropicais e subtropicais, mas também pode ocorrer em alguns países onde ela ainda não foi reconhecida. O número de relatos de pacientes afetados vem crescendo nos últimos anos. Apesar dos vários casos descritos, a epidemiologia da UB permanece obscura, mesmo em países endêmicos. O conhecimento limitado da doença, de sua distribuição focal e do fato de que afeta, especialmente, as comunidades pobres rurais contribui para a baixa notificação dos casos.



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Displasia Cleidocraniana - Cleidocranial Dysplasia

Displasia Cleidocraniana - Cleidocranial Dysplasia - goo.gl/eCrHws



Displasia Cleidocraniana (DCC)  é rara, incurável, com nome de difícil pronúncia e presente em uma a cada 1 milhão de pessoas.

A Displasia Cleidocraniana é uma doença causada por um gene autossômico dominante o qual se apresenta com uma displasia esquelética. Pacientes com a doença comumente apresentam retenção de dentes decíduos, impactação e atraso na erupção de dentes permanentes e presença de dentes supranumerários.

A DCC é causada por um defeito do gene CBFA1, presente no cromossomo 6p21. Este gene controla a diferenciação de células precursoras em osteoblastos, sendo essencial para a formação do tecido ósseo, tanto endocondral quanto membranoso, podendo estar relacionado com o retardo na ossificação do crânio, pélvis e extremidades na Displasia Cleidocraniana.

Os pacientes portadores da DCC geralmente têm uma vida normal, sem maiores complicações médicas. Justamente por esse motivo, o diagnóstico da enfermidade pode ser realizado tardiamente. Como consequência, um quadro complicado pode se apresentar no momento do primeiro exame odontológico, como a presença de múltiplos dentes supranumerários, dentes impactados, erupção e/ou localização ectópica dos dentes, dificultando a obtenção de um tratamento bem-sucedido. De acordo com Jensen e Kreiborg (1990), a localização mais superficial desses dentes nos ossos facilitaria a sua erupção sem maiores problemas.

Os primeiros molares permanentes parecem irromper espontaneamente na maioria dos pacientes com DCC, provavelmente em razão da fina camada de tecido ósseo que precisam ultrapassar. Entretanto, no caso apresentado somente os molares permanentes superiores erupcionam. Os molares inferiores apresentam um atraso de erupção de aproximadamente quatro anos em relação à cronologia normal.

De acordo com a literatura; os dentes supranumerários permanentes em pacientes portadores de DCC iniciam a sua mineralização quatro anos mais tarde que os correspondentes da série normal. Assim, seria possível o diagnóstico de incisivos permanentes supranumerários em radiografias panorâmicas realizadas aos 5-7 anos. Por esse motivo, segundo os autores, o dentista deveria submeter o paciente, a partir dos cinco anos, a uma radiografia panorâmica anual, a fim de detectar prováveis dentes supranumerários e determinar o momento propício para a intervenção, assim como o tratamento mais adequado para o caso. De acordo com a literatura, os pacientes portadores de DCC que apresentaram no máximo um ou nenhum dente supranumerário tiveram o maior número de dentes permanentes erupcionados espontaneamente, assim como apresentaram os melhores resultados num menor tempo de tratamento.

Em relação ao tratamento odontológico dos pacientes com DCC muito se tem discutido a respeito. A terapêutica proposta para as anomalias do complexo dentoalveolar geralmente envolve cirurgia ortognática para corrigir a hipoplasia maxilar, remoção de dentes inclusos, em associação com terapia ortodôntica e/ou protética. A exposição cirúrgica de dentes permanentes não irrompidos, seguida de extrusão ortodôntica, também tem sido relatada. Ainda, o autotransplante dentário é apontado como uma alternativa viável nos casos em que o tratamento cirúrgico/ortodôntico não é bem-sucedido. É consenso entre os autores que a intervenção odontológica realizada no momento mais adequado em pacientes com DCC é crucial para o sucesso do tratamento; e quanto mais cedo o paciente portador da DCC for diagnosticado e tratado, melhores serão os resultados .

Não está descartada a necessidade de intervenções cirúrgicas, como exodontia de outros dentes decíduos, assim como exposição cirúrgica dos dentes permanentes para a sua erupção. Alterações na remodelação do tecido ósseo e a presença de dentes supranumerários, em razão da displasia óssea generalizada explicam a retenção prolongada dos dentes decíduos, assim como a retenção dos dentes permanentes por períodos muito além dos considerados normais.


Portanto, é importante que o cirurgião-dentista esteja atento a esses aspectos que nos pacientes portadores da DCC, visto que as anomalias do complexo maxilofacial podem ser a principal causa das consultas médico-odontológicas desses. O tratamento das disfunções causadas por essa alteração esquelética é longo e complexo. Assim, o objetivo de um diagnóstico precoce é proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, por meio de uma reabilitação adequada, na qual certamente o dentista terá um papel fundamental.

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Hipertricose ou Síndrome de Lobisomem

Hipertricose ou Síndrome de Lobisomem



Existem pessoas que podem adquirir características físicas parecidas com um Lobisomem. Elas possuem Hipertricose, uma doença popularmente chamada de Síndrome de Lobisomem, que cobre o rosto e outras partes do corpo de uma pessoa com pelos. 

O mal é tão raro que apenas 100 casos foram documentados em todo o mundo. Por isso, pouco se sabe sobre a doença. A única informação que os cientistas têm é que ela é uma mutação genética e hereditária. O tratamento que se mostrou mais eficaz, até agora, é a depilação a laser.


A Hipertricose  é caracterizada por um crescimento excessivo de pêlos. As pessoas acometidas por este distúrbio apresentam a pele toda coberta de pêlos, exceto as palmas das mãos e dos pés. Só foram relatados 50 casos, desde a Idade Média.

Existem basicamente duas variantes da doença, são elas:

Hipertricose Lanuginosa Congênita: o cabelo é relativamente fino e felpudo e pode chegar a 25 cm de comprimento.

Síndrome de Abras: nesta variante da doença o cabelo é mais grosso, é colorido, e cresce durante toda a vida.

Como geralmente ocorre com estes tipos raros de anomalias, não se sabe muita coisa a seu respeito. Sabe-se, porém, que se trata de uma mutação genética. Na maioria das vezes, os indivíduos a adquirem através de herança familiar, esta hereditariedade faz com que seja normal que, em algumas famílias, existam diversos integrantes com esta alteração, visto que existem 50% de chances de que o descendente tenha a síndrome. É interessante ressaltar, porém, que nem sempre as mutações ocorrem de forma hereditária, mas espontaneamente (embora seja ainda mais raro), ou seja, não se conhece a localização genética da mutação nem como ela ocorre.

A pessoa que sofre deste distúrbio geralmente fica isolada, discriminada, maltratada física ou psicologicamente, fato que a torna mais propensa a ter problemas psicológicos, como por exemplo, a depressão.

A maioria das pessoas com esta anomalia tem se tornado famosa ao longo da história. Devido a seu aspecto chamativo, muitos foram trabalhar em circos. Um caso ocorrido em Tenerife nas Ilhas Canárias, onde Pedro Gonçalvez era exibido por sua família no castelo de Ambras, deu origem ao nome de uma das variantes deste distúrbio.

O tratamento mais eficaz e durador encontrado, até hoje, é a depilação a laser.








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Neuropatia Hereditária Motora e Sensorial - Hereditary Sensory and Motor Neuropathy

Neuropatia Hereditária Motora e Sensorial - Hereditary Sensory and Motor Neuropathy



Grupo de transtornos hereditários lentamente progressivos que afetam os nervos periféricos sensorial e motor. Os subtipos incluem NMSHs I-VII:

NMSH tipo I e II 
Referem-se à doença de charcot-marie-tooth.

NMSH tipo III
Refere-se a Neuropatia Hipertrófica da Infância.

NMSH tipo IV
Refere-se à Doença de Refsum.

NMSH tipo V
Refere-se a uma condição caracterizada por uma neuropatia sensorial e motora hereditária associada com Paraplegia Espástica (v. Paraplegia Espástica Hereditária).

NMSH tipo VI
Refere-se à NMSH associada com uma Atrofia Óptica Hereditária.

NMSH tipo VII
Refere-se à NMSH associada com Retinite Pigmentosa.

As neuropatias hereditárias são perturbações do sistema nervoso que se transmitem geneticamente de pais para filhos. As neuropatias hereditárias classificam-se em três categorias: as neuropatias motoras hereditárias, que afetam somente os nervos motores; as neuropatias sensitivas hereditárias, com afecção somente dos nervos sensitivos, e as neuropatias sensitivo-motoras hereditárias, que afetam tanto os nervos sensitivos como os motores. Nenhuma destas neuropatias é frequente, mas de entre elas as Neuropatias Sensitivas Hereditárias ainda são as mais raras.

A mais frequente das neuropatias hereditárias é a Doença de Charcot-Marie-Tooth (também conhecida como Atrofia Muscular Peroneal), que afeta o nervo peroneal e se caracteriza por debilidade e atrofia dos músculos peroneais da perna. A doença é de hereditariedade autosomica dominante, e os sintomas dependerão da forma como se herda a doença.

As crianças com o tipo 1 da doença apresentam debilidade na metade inferior das pernas até metade da infância, o que provoca um pé pendente e uma atrofia progressiva dos músculos da barriga da perna (deformidade em perna de cegonha). Mais tarde inicia-se uma atrofia da musculatura da mão e as crianças perdem a sensibilidade à dor e à temperatura tanto nas mãos como nos pés. A doença progride, mas não afeta a expectativa de vida. As pessoas com o tipo 2 evoluem mais lentamente e costumam apresentar sintomas semelhantes numa fase mais tardia da via.

A Doença de Déjerine-Sottas (também conhecida como Neuropatia Intersticial Hipertrófica) é ainda mais rara do que a Doença de Charcot-Marie-Tooth e aparece na infância como uma debilidade progressiva, com perda da sensibilidade nas pernas. A debilidade muscular progride com maior rapidez do que a Doença de Charcot-Marie-Tooth.

Os médicos podem diferenciar a Doença de Charcot-Marie-Tooth e da Doença de Déjerine-Sottas e de outras causas de neuropatias baseando-se na distribuição característica da debilidade muscular, na idade de início, nos antecedentes familiares, nas deformidades dos pés (com arcos pronunciados e dedos em martelo) e nos resultados dos estudos de condução nervosa. Não existe ainda um tratamento que evite a progressão desta doença, mas os aparelhos ortopédicos ajudam a corrigir o pé pendente e, por vezes, está indicada a cirurgia ortopédica.





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Hiperplasia do Linfonodo Gigante - Giant Lymph Node Hyperplasia

Hiperplasia do Linfonodo Gigante - Giant Lymph Node Hyperplasia 



Linfonodos Hiperplásicos Grandes e Benignos. O subtipo vascular hialino mais comum é caracterizado por pequenos folículos vasculares de hialina e proliferações capilares interfoliculares. As células plasmáticas, em geral, estão presentes e representam outro subtipo dentro das células plasmáticas contendo IgM e IMUNOGLOBULINA A





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Neoplasias Colorretal Hereditário sem Polipose - Câncer Colorretal Hereditário não Poliposo

Neoplasias Colorretal Hereditário sem Polipose - Câncer Colorretal Hereditário não Poliposo

HNPCCCâncer Colorretal Hereditário não Poliposo - é uma desordem genética, autossômica dominante. Tal deformação resulta em mutações em genes do DNA que fazem reparo do DNA type mismatch. Afeta um indivíduo em 500 a 2 000.

Série:

Indivíduos com esta deformação possuem 80% a 90% de ter Câncer Colorretal durante toda a vida, bem como aumenta drasticamente o risco de Câncer do Endométrio, ovário, estômago, intestino delgado, vesícula biliar, na parte superior do aparelho urinário, cérebro e pele.

Neoplasias Colorretal Hereditário sem Polipose - Câncer Colorretal Hereditário não Poliposo

Câncer Colorretal Metastático

Câncer de Colo do Útero ou Câncer Cervical

Câncer de Pênis

Câncer de Mama Triplo-Negativo

Nódulo na Glande - Glândulas de Tyson

Balanite - Balanitis

Câncer de Testículo

No caso do Câncer Colorretal, a malignidade não origina-se de pólipos, como é comum em outros casos de Câncer Colorretal. Acredita-se que aproximadamente cerca de 5% dos casos de Câncer Colorretal sejam causados por esta deformação. Indivíduos são diagnosticados, em média, aos 44 anos de idade. Em comparação, a idade média dos pacientes diagnosticados com Câncer Colorretal em geral é de 64 anos.

Não há um tratamento direto que cure HNPCC. Indivíduos com parentes com esta deformação podem optar por fazer um exame genético para comprovar a presença desta deformação. Indivíduos com alto risco de possuirem HNPCC incluem aqueles com parentes próximos (pais e irmãos) com a deformação, ou três ou mais parentes de sangue (afetando duas ou mais gerações familiares) afetados por Câncer Colorretal. Monitoramento rigoroso (colonoscopia anualmente, por exemplo) e cirurgia é utilizado para detectar e tratar cancros.

Suscetibilidade hereditária ao Câncer

A suscetibilidade hereditária pode ser claramente observada nas síndromes raras de câncer, onde fatores genéticos desempenham um papel preponderante. Estas síndromes podem ser identificadas pela presença, entre parentes próximos, de cânceres raros na população em geral (ex: retinoblastoma, neoplasia endócrina múltipla tipo 2A), ou devido à possibilidade de identificação se um padrão familiar de herança conhecido (ex: polipose adenomatosa familiar).

As observações epidemiológicas sobre a idade de manifestação mais precoce e o desenvolvimento de tumores bilaterais nas síndromes pediátricas de câncer, levaram Knudson a propor o modelo dos dois eventos para o desenvolvimento do câncer (1). De acordo com este modelo, é necessário haver inativação dos dois alelos de um gene supressor de tumor, como o gene do retinoblastoma (RB1), para que ocorra o desenvolvimento do câncer. Nos casos esporádicos de retinoblastoma, a inativação dos dois alelos do gene RB1 ocorre nas células somáticas (retinoblastos). Nos casos hereditários, a inativação (mutação) do primeiro alelo RB1 ocorre na linhagem germinativa, podendo ser herdado de um dos pais ou ser uma mutação nova. É necessário, no entanto, que ocorra a inativação somática (mutação ou perda de heterozigosidade) do segundo alelo para haver a manifestação da doença.

Alguns princípios gerais podem ser aplicados às síndromes hereditárias de câncer. Geralmente estão associadas a mutações germinativas em genes supressores de tumor. Mutações germinativas em proto-oncogenes são raras, como no caso da neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (MEN2), associada ao proto-oncogene RET. Independente da classe de genes envolvidos, uma pessoa heterozigota (portadora) para uma mutação germinativa transmite o alelo mutado para 50% de seus filhos de ambos os sexos. Muitas síndromes hereditárias de câncer apresentam penetrância incompleta, ou seja, nem todos as pessoas portadoras do alelo mutante desenvolvem o câncer. A heterogeneidade genética também é comum, dificultando o seguimento clínico dos portadores. Na síndrome HNPCC, por exemplo, além de haver associação com pelo menos cinco genes envolvidos em reparo de DNA (MSH2, MLH1, MSH6, PMS1 e PMS2), a inativação de um destes genes pode resultar em grande variedade fenotípica entre indivíduos.

Atualmente, testes genéticos permitem identificar mutações em genes supressores de tumor associados, por exemplo, ao câncer hereditário de mama e/ou ovário (BRCA1 e BRCA2), ao câncer colorretal hereditário não poliposo (MSH2 e MLH1), à polipose adenomatosa familiar (APC) e à Síndrome de Li-Fraumeni e suas formas variantes (TP53). Os testes genéticos podem servir para diagnóstico molecular de uma síndrome hereditária em indivíduos afetados ou para identificar indivíduos heterozigotos (portadores) assintomáticos na família.

HNPCC

Câncer Colorretal  (CCR) é o quinto tipo de câncer mais freqüente no Brasil. Estima-se que o CCR hereditário represente 10% a 15% de todos os casos diagnosticados. Duas síndromes hereditárias de câncer colorretal têm sido mais investigadas: a Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) e a Síndrome de Câncer Colorretal Hereditário não Poliposo (HNPCC). Enquanto a FAP é uma síndrome rara, representando menos de 1% dos casos de CCR diagnosticados, a síndrome HNPCC é a de maior incidência.

A Síndrome HNPCC é uma condição autossômica dominante associada a mutações em, pelo menos, cinco genes de reparo de DNA: MSH2, MSH6, MLH1, PMS1 e PMS2 (2, 3). O risco cumulativo para câncer colorretal (CCR) em indivíduos heterozigotos para mutações nos genes de predisposição à HNPCC é de aproximadamente 80% aos 80 anos. Dependendo da ausência ou presença de tumores extra-colônicos, a síndrome HNPCC tem sido classificada como Lynch I e II, respectivamente. O Câncer de Endométrio é a neoplasia extra-colônica mais frequentemente associada à síndrome de Lynch II, apresentando um risco cumulativo de 42% aos 80 anos. Além disto, o risco cumulativo para o desenvolvimento de outros tumores extra-colônicos, como os cânceres de estômago, de ovários e dos tratos biliar e urinário (19%, 9%, 18% e 10%, respectivamente), é maior do que o esperado ao acaso. Estima-se que nas famílias com a Síndrome de Lynch I, 40% apresente mutações em MSH2 e 30% em MLH1 (2). Mais de 100 mutações já foram descritas em MHS2, predominando substituições e pequenas deleções (4, 5).

Testes de DNA estão disponíveis para detecção de mutações nos genes MSH2 e MLH1, associados a até 90% dos casos de HNPCC.

Critérios para indicação de testes genéticos para os genes MSH2 e MLH1

A Síndrome de Lynch I, ou HNPCC clássica, apresenta critérios bem definidos estabelecidos por um Grupo Colaborativo Internacional em HNPCC (Critérios de Amsterdam I, 6). Critérios menos restritivos têm sido propostos por diferentes grupos, como os critérios de Bethesda (7) e os do ICG-HNPCC (Critérios de Amsterdam II, 8), considerando a presença de tumores extra-colônicos (Síndrome de Lynch II). Os critérios sugeridos para realização de testes moleculares para detecção de alterações nos genes MSH2 e/ou MLH1 são os seguintes:

• Critérios de Amsterdã I

  • 1. CCR histologicamente confirmado em, pelo menos, três parentes, um dos quais parente em primeiro grau dos outros dois; 
  • 2. Pelo menos duas gerações sucessivas diagnosticadas com CCR;
  • 3. Pelo menos um caso de CCR diagnosticado antes dos 50 anos, e 
  • 4. Exclusão clínica de FAP.

• Critérios de Amsterdã II
Famílias com pelo menos três parentes apresentando um dos cânceres associados a HNPCC (CCR, câncer de endométrio, intestino delgado, ureter ou pelve renal), sendo que:

  • 5. Um deve ser parente em primeiro grau dos outros dois;
  • 6. Pelo menos duas gerações sucessivas devam ser afetadas;
  • 7. Pelo menos um caso de câncer deve ser diagnosticado antes dos 50 anos de idade;
  • 8. O diagnóstico de polipose adenomatosa familiar deve ser excluído nos casos de CCR;
  • 9. Os tumores devem ser verificados por exame anátomo-patológico.


• Critérios de Bethesda*

  • 1. Indivíduos com CCR em famílias que preenchem os critérios de Amsterdã; ou
  • 2. Indivíduos com dois cânceres associados ao HNPCC, incluindo CCR sincrônico e metacrônico ou cânceres extra-colônicos (endométrio, ovário, estômago, intestino delgado, hepatobiliar, pelve renal ou ureter); ou
  • 3. Indivíduos com CCR e com um parente em primeiro grau com CCR ou com câncer extra-colônico associado ao HNPCC e/ou com adenoma colorretal; um dos cânceres diagnosticados antes dos 45 anos, e o adenoma diagnosticado antes dos 40 anos; ou
  • 4. Indivíduos com CCR ou câncer de endométrio diagnosticado antes dos 45 anos; ou
  • 5. Indivíduos com CCR no cólon direito com padrão histopatológico indiferenciado, diagnosticado antes dos 45 anos; ou
  • 6. Indivíduos com CCR com padrão histopatológico em anel de sinete, diagnosticado antes dos 45 anos; ou
  • 7. Indivíduos com adenoma diagnosticado antes dos 40 anos.

*A análise de MSI (instabilidade em microssatélites) é recomendável antes do encaminhamento para análise de mutações em MSH2 e MLH1.

Detecção precoce e prevenção

Devido ao espectro de tumores presentes nas famílias HNPCC, entre as medidas recomendadas para acompanhamento clínico de portadores assintomáticos destacam-se a colonoscopia a partir dos 20-25 anos a cada 1-3 anos, determinação de níveis de CA-125 e ultra-som pélvico e transvaginal, anualmente, a partir dos 25-35 anos para avaliação de endométrio e ovários. Outros métodos diagnósticos poderão ser discutidos dependendo dos tipos de tumores presentes na família (9). A recomendação de colectomia profilática para pessoas assintomáticas com mutação detectada é complexa e controversa, principalmente devido fato de que nem todos os indivíduos com mutação detectada desenvolvem CCR ao longo da vida, havendo um risco estimado de 70%. Além disto, há um risco de 12% de desenvolver câncer colorretal 4-6 anos após a colectomia e mortalidade de aproximadamente 1% devido à cirurgia (10).

A quimioprevenção e a modificação da dieta são opções a serem consideradas para pessoas com risco aumentado para CCR. Evidências laboratoriais, clínicas e epidemiológicas sugerem que uma dieta rica em cálcio pode reduzir o risco de recorrência de adenomas colorretais, provavelmente pelo efeito antiproliferativo sobre as células colônicas (11). Outros agentes investigados na quimioprevenção são a aspirina e os inibidores de Cox-2 (12). Diversos estudos epidemiológicos têm associado uma dieta rica em fibras (20-30 g/dia de acordo com recomendações do National Cancer Institute, Estados Unidos) com a diminuição do risco para câncer de cólon (13).

Aconselhamento genético

Considerando uma série de questões éticas, legais, sociais e psicológicas dos testes genéticos de predisposição ao câncer, é fundamental distinguir entre o benefício presumido e o benefício estabelecido para as pessoas que se submetem a estes testes. Os documentos resultantes do trabalho realizado pelo Ethical, Legal and Social Implications (ELSI) Branch do National Center for Human Genome Research orientam o aconselhamento genético de famílias, uma vez que discutem tanto os benefícios presumidos quanto as possíveis limitações das diversas intervenções clínicas (mamografia, cirurgias profiláticas, auto-exame de mamas, colonoscopia) recomendadas para avaliação de portadores.

Independente da realização de testes genéticos, o aconselhamento genético pode beneficiar os indivíduos e familiares preocupados com o risco de câncer, na medida que oferece informações e suporte para a adesão a programas de acompanhamento clínico e adoção de medidas preventivas.

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Referências bibliográficas
1. Knudson AG (1971) Mutation and cancer: statistical study of retinoblastoma. Proc Natl Acad Sci USA 68: 820-823.
2. Marra G, Boland CR (1995) Hereditary nonpolyposis colorectal cancer: the syndrome, the genes, and historical perspectives. J Natl Cancer Inst 87: 1114-1125.
3. Miyaki M, Konishi M, Tanaka K, et al (1997) Germline mutation of MSH6 as the cause of hereditary nonpolyposis colorectal cancer. Nature Genet 17: 271-272.
4. Human Gene Mutation Database (http://www.uwcm.ac.uk/uwcm/mg/hgmd0.html).
5.Corvello CM, Bevilacqua RAU, Rossi BM, Simpson AJG (1999) A novel germline mutation at exon 7 of the MSH2 gene (1249delG) in a large HNPCC Brazilian kindred. Hum Mut 13: 506 (http://www.interscience.wiley.com/jpages/1059-7794).
6. Vasen HF, Mecklin J-P, Meeera Khan P, Lynch HT (1991) The International Collaborative Group on Hereditary Nonpolyposis Colorectal Cancer (ICG-HNPCC). Dis Colon Rectum 34: 424-425.
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